quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Esperança na vida

Eles não sabem nem sonham
que o sonho comanda a vida
que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança


In "Pedra Filosofal" de António Gedeão


O que acontece então, quando se deixa de sonhar?
Quando todos os nossos sonhos se foram esfumando e dispersando tipo bruma aos primeiros raios de Sol matinal?
Quando até perdemos a capacidade de sonhar?
Continuará a vida a fazer sentido quando se vive sem sonhos?
Vida sem esperança, sem sonhos, é uma mera grandeza estatística, contribui apenas para a chamada esperança de vida, mas não serve de nada a quem não tem mais esperança na vida!
E quanto mais o tempo passa a capacidade de sonhar torna-se uma recordação longínqua, deixamos de fazer planos, passamos a viver um dia atrás do outro, sem metas, sem objectivos, sem esperança...
No fundo, arrastamo-nos pela vida, à espera que a morte chegue...

Eu não quero viver assim... tranquilamente à espera... a contribuir apenas para a estatística...
Será que se consegue voltar a sonhar? Voltar a ter esperança na vida?

Tiber

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Liberdade, felicidade, defeitos e feitios

Eu nunca me senti verdadeiramente Livre, fui (e sou) sempre uma espécie de prisioneiro dentro de mim, não consigo tomar decisões, sem pensar mais nos outros que em mim... E com isso nunca faço aquilo que verdadeiramente quero, acabo sempre refém das decisões dos outros..
E depois vem o remorso, a angustia do tempo perdido, de não ter feito aquilo que achava que devia ser feito, a solidão e o pior de tudo aquela sensação de ter passado ao lado da vida, sem nunca ter vivido verdadeiramente!
Estranha forma de vida, esta de ser feliz pela felicidade dos outros, sem nunca ser realmente feliz, de ser livre pela liberdade de outros, sem nunca ser verdadeiramente livre!

Mas agora, não há mais nada a fazer, já não é defeito... É feitio!!!!