Depois de três semanas "andando por aí", voltar ao nosso cantinho, é sempre uma benção...
Até das "loucuras" da Niki já estava com saudades
Já tinha saudades de ao sair de casa de manhã, cumprimentar o vizinho, trocar duas palavras rápidas com o carteiro "Hoje não tenho nada para si... mas viu a caixa? Deve estar cheia, com tanto tempo fora..."! Sempre simpático e delicado o Sr. Jorge, carteiro desta zona há pelo menos 10 anos...
Já tinha saudades do cheiro a mar, do sabor a maresia, da humidade sufocante que "entra até aos ossos", de abrir a janela, e ver os barcos no porto do Funchal, de repousar a vista na baia, de ouvir ao longe o sino da igreja do Livramento, logo seguido do da igreja da Boa Nova, mesmo aqui ao lado...
Apesar dos desvarios por vezes meio(? meio é favor...) tresloucados do Presidente do Governo Regional, das obras mal feitas e acabadas "à pressão", dos problemas financeiros, das dúvidas, das confusões, a Madeira continua a ser a minha "terra", o meu Porto de Abrigo, é aqui que tenho as minhas raízes, é aqui que eu pertenço, é aqui que eu me sinto bem; felizmente ainda não fui atraido pelo fascínio centralizador, nem pelo "canto da sereia" da antiga "Capital do Império"...
Tiber
Tiber
3 comentários:
Obrigada pela sua visita. É o 1º madeirense com quem "partilho" palavras. Penso que não irei larga-lo, pois tenho na idéia de que ao contrário da maioria que é aparentada ideológicamente a Alberto João Jardim, você não é. A Madeira é UM jardim, já cantava o nosso Max. Tem sorte meu amigo em ter esse torrão de terra como berço. Os políticos vão e vêm, mas a TERRA e o MAR estarão sempre aí para o sustentar e o receber de volta. Início de bom trabalho.
Abraço.
Ah! mas sempre que puder, venha dar um salto até cá, ao "conteneante" ;) As nossas areias por aqui são de uma beleza incontestável. E a sua Niki é linda. Eu também tenho uma Bianca. Procure-a em http://arcadenoe.sapo.pt e inscreva a sua também. É mais um sítio para comunicarmos em nome dos nossos amigos de 4 patas.
Andamos sempre à roda do nosso lar. Desejamos as férias, estamos fartos das rotinas diárias, do voltar ao fim do dia ao ponto de partida e quinze dias fora nos bastam para que ao rodarmos a chave na fechadura e a porta comece a abrir suspiremos de prazer...estamos, de novo, em casa, no nosso cantimho, nos cheiros familiares, no sofá que tem a covinha onde encaixa perfeitamente o nosso corpo. Basta de férias...até nos sentirmos de novo abafados no ar que expiramos.
Beijo
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